Nos dias 30/11 e 1°/12, participei do 1° Encontro dos Movimentos Sociais para politicas públicas.
Muito agregador, pois tive a oportunidade de conhecer aqueles que lutam por melhorias em nossa Cidade e em nosso Estado, de forma até certo ponto no anonimato. Pois eles só aparecem de forma discriminatória, quando ocupam algum lugar ou fazem zoada por aí, e nós ficamos alheios a essa batalha política.Sim , batalha política, pois não temos a noção da gama de informações e conceitos existentes para fazer o tão chamado "Controle Social das políticas públicas", as armas estão aí, disponíveis, basta participar, e foi o que mais senti falta, participação popular.
Acredito que político o que mais teme na vida é multidão, sem ser a clack que bate palma em inaugurações, mas de cobrança, eles ficam atordoados.
Tenho absoluta certeza que se o plenário da Assembleia estivesse lotado nos dois dias, com maior participação de movimento sociais do interior, como dos rurais de manicoré, rio preto da eva, itacoatiara e entre outros , o foco das politicas publicas seriam diferentes.
Conheci a MAZON (Movimento dos Amigos da Zona Norte), que briga por melhores condições e qualidade de vida, e estarei nas reuniões para participar, creio que assim que se começa a mudar a jogo da política, que esta cada vez mais cara de pau.
Conheci o Movimento da Orquídeas, que lutam por moradia popular e que trouxeram o presidente da União Nacional por Moradia Popular, que nos mostrou a força da massa em SP, com fotos de "prédios" de 3,4,5 até 6 andares , de 56 m², com 200 a 600 apartamentos de boa qualidade, para moradores que ganham de "0 a 3 sal. minimos",
E a luta que eles travam para convencer estes moradores a não vender o seu sonho , pois como são de boa qualidade, quem tem dinheiro quer comprar, já que são "bem localizadas" e não somente nas periferias. E estão preparando um prédio com 10 andares, com elevador!.
Bem diferente do que a Prefeitura de Manaus quer entregar aqui em Manaus, mais o grupo não desiste e vai entregar 60 casas neste ano.
Outra coisa muito importante é a capacitação desses líderes, temos que encontrar modos para que eles possam a ter acessos aos repasses dos orçamento federal, estadual e municipal para que haja cobrança da efetividade das politicas publicas e que não fiquem somente no papel.
Ronaldo Prado
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